Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 21
Filtrar
1.
REVISA (Online) ; 13(1): 1-5, 2024.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1531552

RESUMEN

O editorial aborda o conceito de racismo ambiental e sua impactante relação com comunidades vulneráveis, especialmente aquelas predominantemente negras. Destaca-se a concentração da população negra em áreas de riscos ambientais, em bairros habitados por minorias, ressaltando a necessidade de enfrentar desigualdades socioambientais. Além disso, enfatiza o papel dos enfermeiros como líderes na promoção da saúde planetária, apontando-a como estratégia para combater as consequências das mudanças climáticas. Mediado pela promoção da saúde através do letramento em saúde e do letramento ambiental, por intermédio da criação de espaços seguros, pelo fortalecimento de narrativas políticas e o desenvolvimento de políticas públicas, propostos como caminhos para a mitigação desses problemas. O editorial conclui destacando que o racismo ambiental não se limita a intenções racistas, mas também inclui ações com impactos raciais, reforçando a importância de reconhecê-lo como um problema de saúde pública.


Asunto(s)
Racismo Sistemático , Salud Ambiental , Salud Pública , Enfermería , Ambiente , Racismo
2.
Psicol. rev ; 32(1): 213-237, 17/10/2023.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1518348

RESUMEN

Na pesquisa em questão, relaciona-se a violência de Estado com a criminalidade na vida dos adolescentes da periferia autores de atos infracionais, partindo do viés da Psicologia Social. Abordando a historicidade das violências estruturais no Brasil, enquanto configuração de um Estado democrático de exceção permanente - pela implementação de um projeto necropolítico -, o trabalho baseou-se em quatro eixos teóricos principais: a violência de Estado, a necropolítica, o racismo estrutural e os adolescentes autores de atos infracionais. Para pensar os efeitos psicossociais da segregação, da violência, do racismo e da criminalização da pobreza na construção da subjetividade dos adolescentes autores de atos infracionais, o trabalho teve como método a análise do livro "Memórias de um Sobrevivente", de Luiz Alberto Mendes. As discussões abrangem o crime enquanto status e visibilidade; as análises de uma vida imersa em violência generalizada; e as torturas policiais em relação com a violência por vingança. Conclui-se que os estigmas aprisionam o sujeito em crenças de que ele só tem capacidade de ser o "marginal esperado", quem reage violentamente como efeito psicossocial de uma violência estrutural que produz sujeitos agressivos. Assim, a criação de novas práticas de atuação em psicologia nas situações sociais críticas se faz imprescindível e urgente. (AU)


In the research at hand, we explore the relationship between State violence and criminality in the lives of adolescents residing in marginalized commu-nities who have committed delinquent acts, from the perspective of Social Psychology. Addressing the historical context of structural violence in Brazil as a manifestation of a democratic state of permanent exception - through the implementation of a necropolitical agenda - this study is founded on four primary theoretical pillars: State violence, necropolitics, structural racism, and adolescent offenders. To contemplate the psychosocial repercussions of segregation, violence, racism, and the criminalization of poverty in the formation of the subjectivity of adolescent delinquents, this work employs the analysis of the book "Memórias de um Sobrevivente" by Luiz Alberto Mendes as its methodology. Discussions encompass the concept of crime as a social status and its visibility; analyses of a life deeply entrenched in pervasive violence; and police brutality within the context of retaliatory violence. Our conclusion asserts that the societal stigmas ensnare these adolescents, confining them to the belief that they are destined to be the "expected delinquent," predisposed to react violently as a psychosocial response to the structural violence that fosters aggressive behaviors. Consequently, the development of novel psychological interventions in critical social contexts is both imperative and urgent. (AU)


En la investigación en cuestión, la violencia estatal está relacionada con la criminalidad en la vida de los adolescentes de la periferia que cometieron delitos, por la perspectiva de la Psicología Social. Abordando la historicidad de la violencia estructural, en Brasil, como una configuración de un estado democrático de excepción permanente - a través de la implementación de un proyecto necropolítico. El trabajo se basó en cuatro ejes teóricos: la violencia de Estado, necropolítica, racismo estructural y adolescentes autores de actos infraccionales. Para reflexionar sobre los efectos psicosociales de la segregación, violencia, racismo y criminalización de la pobreza en la construcción de la subjetividad de los adolescentes en conflicto con la ley, fue utilizado el análisis del libro "Memórias de um Sobrevivente", de Luiz Alberto Mendes. Los debates abarcan el crimen como estatus y visibilidad; análisis de una vida inmersa en la violencia generalizada; y tortura policial en relación con la violencia por venganza. Se concluye que los estigmas aprisionan al sujeto en creencias de que solo tiene la capacidad de ser el "marginal esperado", que reacciona violentamente como efecto psicosocial de una violencia estructural que produce sujetos agresivos. Así, la creación de nuevas prácticas en psicología en situaciones sociales críticas es fundamental y urgente. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adolescente , Violencia , Áreas de Pobreza , Conducta del Adolescente/psicología , Conducta Criminal , Psicología Social , Poblaciones Vulnerables , Narrativas Personales como Asunto , Racismo Sistemático , Análisis de Documentos
3.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e248295, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1431129

RESUMEN

Este ensaio propõe que a Covid-19 pode operar como um analisador, dentro da perspectiva da análise institucional, iluminando um determinado modo de organização social que promove profundas desigualdades e ameaça a vida em diversos níveis e revelando as condições sociais, institucionais e políticas de produção de sofrimento no corpo profissional de Enfermagem. A pandemia desvelou um conjunto de marcas relacionadas à profissão, agravadas pela crise sanitária, reforçando a naturalização das relações de cuidado atribuídas ao feminino, bem como um conjunto de clivagens e hierarquias internas à profissão a partir da sinergia de marcadores da diferença, como gênero, cor/raça, classe e geração. Além disso, este trabalho mostra a presença de uma necropolítica nas respostas à pandemia que banaliza a vida e permite morrer determinados grupos sociais. A ideia de "profissionais de linha de frente" é criticada em suas metáforas bélicas, mas tomada como figura de linguagem em sua potência para afirmar que existem corpos que, pelas marcas sociais e históricas e pela interdependência do cuidado, são mais presentes e exigidos e, portanto, mais vulneráveis à doença e ao sofrimento dela decorrente.(AU)


The essay proposes that Covid-19 can operate as an analyzer, within the perspective of institutional analysis, illuminating a certain mode of social organization that promotes profound inequalities and threatens life at various levels, revealing the social, institutional and political conditions for the production of suffering in the professional nursing body. The pandemic would unveil a set of marks related to the profession, aggravated by the sanitary crisis, reinforcing the naturalization of the care relations attributed to the feminine, as well as a set of cleavages and internal hierarchies to the profession from the synergy of markers of difference as gender, color/race, class and generation. The work shows the presence of necropolitics in responses to the pandemic, which trivializes life and allows certain social groups to die. The idea of "front-line professionals" is criticized in its war metaphors, but taken as a figure of speech in its potency to affirm that there are bodies that by social and historical marks, and by the interdependence of care, are more present and demanded, and therefore more vulnerable to disease and the resulting suffering.(AU)


El ensayo propone que el Covid-19 puede funcionar como analizador, desde la perspectiva del análisis institucional, revelando las condiciones sociales, institucionales y políticas de producción de sufrimiento de enfermeras. La pandemia revela algunas marcas relacionadas con la profesión, agravadas por la crisis de salud, reforzando la naturalización de la atribución del cuidado a lo femenino y un conjunto de jerarquías internas de la profesión. El trabajo también muestra la presencia de una necropolítica en las respuestas a la pandemia. La idea de "profesionales de primera línea" es criticada, pero tomada como una figura del lenguaje en su potencia para afirmar que hay cuerpos que, por las marcas sociales e históricas y por la interdependencia del cuidado, están más presentes y demandados, y por lo tanto más vulnerables a la enfermedad.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Enfermería , Distrés Psicológico , Identidad de Género , Autoevaluación , COVID-19 , Terapia por Inhalación de Oxígeno , Dolor , Grupo de Atención al Paciente , Alta del Paciente , Pacientes , Política , Atención Primaria de Salud , Psicología , Garantía de la Calidad de Atención de Salud , Calidad de Vida , Relaciones Raciales , Salarios y Beneficios , Cambio Social , Aislamiento Social , Ciencias Sociales , Factores Socioeconómicos , Trastornos por Estrés Postraumático , Mujeres Trabajadoras , Conducta y Mecanismos de Conducta , Características de la Población , Teoría de Enfermería , Riesgos Laborales , Agotamiento Profesional , Virosis , Vacunas , Investigación en Enfermería , Accidentes de Trabajo , Portador Sano , Salud Mental , Mortalidad , Modelos de Enfermería , Salud Laboral , Carga de Trabajo , Autonomía Profesional , Cuidados a Largo Plazo , Calidad, Acceso y Evaluación de la Atención de Salud , Programas de Inmunización , Transmisión de Enfermedad Infecciosa , Continuidad de la Atención al Paciente , Feminismo , Cuidados Críticos , Vulnerabilidad ante Desastres , Riesgo a la Salud , Acceso a la Información , Atención a la Salud , Contaminación del Aire , Economía y Organizaciones para la Atención de la Salud , Urgencias Médicas , Empleo , Medio Ambiente y Salud Pública , Funciones Esenciales de la Salud Pública , Disparidades en el Estado de Salud , Ética Profesional , Vigilancia de la Salud del Trabajador , Programa de Prevención de Riesgos en el Ambiente de Trabajo , Efectos de la Contaminación del Aire , Enfermería Basada en la Evidencia , Miedo , Remuneración , Intervención Médica Temprana , Medicalización , Atención Ambulatoria , Equipo de Protección Personal , Sistemas de Apoyo Psicosocial , Estrés Laboral , Agotamiento Psicológico , Atención al Paciente , Carga del Cuidador , Modelos Biopsicosociales , Prueba Serológica para COVID-19 , Equidad de Género , Desarrollo de Vacunas , Recursos Comunitarios , Marco Interseccional , Racismo Sistemático , Vulnerabilidad Social , Crisis Humanitaria , Condiciones de Trabajo , Síndrome Post Agudo de COVID-19 , Prevención de Accidentes , Empleos en Salud , Servicios de Salud , Accesibilidad a los Servicios de Salud , Conducta de Ayuda , Jerarquia Social , Hospitalización , Hospitales , Humanismo , Cuidados para Prolongación de la Vida , Máscaras , Tono Muscular , Cuidados Nocturnos , Atención de Enfermería , Enfermería Práctica , Grupo de Enfermería , Enfermedades Profesionales
4.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e257126, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529221

RESUMEN

O texto é um relato de experiência da participação no Grupo de Estudos psicoQuilombologia ocorrida nos meses de setembro de 2020 a março de 2021, período atravessado pela segunda onda da pandemia de COVID-19 no Brasil. O objetivo do relato é apresentar o conceito-movimento de psicoQuilombologia como uma proposta epistemológica quilombola de agenciamento de cuidado e saúde, com base em uma escuta que se faça descolonial e inspirada no fecundo e ancestral acervo de cuidado dos povos africanos, quilombolas e pretos, preservado e atualizado em nossos quilombos contemporâneos. A metodologia utilizada é a escrevivência, método desenvolvido por Conceição Evaristo que propõe uma escrita em que as vivência e memórias estão totalmente entrelaçadas, imersas e imbricadas com a pesquisa. O resultado das escrevivências dessa pesquisa descortinam que os povos pretos desenvolveram práticas de cuidado e acolhimento às vulnerabilidades do outro, enraizadas no fortalecimento de laços e conexões coletivas de afetos e cuidado mútuos. Práticas de cuidado que articulam memória, ancestralidade, tradição, comunidade, transformação, luta, resistência e emancipação, engendrando modos coletivos de ser e viver. Nas quais cuidar do outro implica tratar suas relações e situar o cuidado como extensão de uma cura que se agencia no coletivo. O trabalho conclui apontando que o cenário pandêmico vigente acentua a pungência de se desenvolver estratégias de cuidado baseadas em epistemologias pretas e quilombolas, valorizando os sentidos de ancestralidade, comunidade, pertencimento e emancipação.(AU)


The text is an experience report of the participation in the psicoQuilombology Study Group that carried out from September 2020 to March 2021, during the second wave of the COVID-19 pandemic in Brazil. The purpose of the report is to introduce the concept-movement of psicoQuilombology as a quilombola epistemological proposal for the development of care and health, based on a decolonial listening and inspired by the rich care collection of African peoples, quilombolas and Blacks, preserved and updated in our contemporary quilombos. The methodology used is writexperience [escrevivências], a method developed by Conceição Evaristo who proposes a writing in that the experiences and memories are totally involved with the research. The result of the writability of this research show that Black people have developed practices of care and acceptance of the other's vulnerabilities, based on the strengthening of ties and collective connections of mutual affection and care. Care practices that mix memory, ancestry, tradition, community, transformation, struggle, resistance and emancipation, outlining collective ways of being and living. The core idea is that taking care of the other means treating your relationships and maintaining care as an extension of a cure that takes place in the collective. The paper concludes by pointing out that the current pandemic scenario demonstrates the urgent need to develop care strategies based on black and quilombola epistemologies, valuing the senses of ancestry, community, belonging and emancipation.(AU)


Este es un reporte de experiencia de la participación en el Grupo de Estudio psicoQuilombología que ocurrió en los meses de septiembre de 2020 a marzo de 2021, periodo en que Brasil afrontaba la segunda ola de la pandemia de la COVID-19. Su propósito es presentar el concepto-movimiento de psicoQuilombología como una propuesta epistemológica quilombola para el desarrollo del cuidado y la salud, basada en una escucha decolonial e inspirada en el rico acervo asistencial de los pueblos africanos, quilombolas y negros, conservado y actualizado en nuestros quilombos contemporáneos. La metodología utilizada es la escrivivencia, un método desarrollado por Conceição Evaristo quien propone una escrita en que las vivencias y los recuerdos están totalmente involucrados con la investigación. El resultado de la escrivivencia muestra que las personas negras han desarrollado prácticas de cuidado y aceptación de las vulnerabilidades del otro, basadas en el fortalecimiento de lazos y conexiones colectivas de afecto y cuidado mutuos. Prácticas de cuidado que mezclan memoria, ascendencia, tradición, comunidad, transformación, lucha, resistencia y emancipación, perfilando formas colectivas de ser y vivir. El cuidar al otro significa tratar sus relaciones y mantener el cuidado como una extensión de una cura que tiene lugar en lo colectivo. El trabajo concluye que el actual escenario pandémico demuestra la urgente necesidad de desarrollar estrategias de atención basadas en epistemologías negras y quilombolas, y que valoren los sentidos de ascendencia, comunidad, pertenencia y emancipación.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Negro o Afroamericano , Estrategias de Salud , Aprendizaje Basado en Problemas , Conocimiento , Empatía , Pandemias , COVID-19 , Quilombola , Pobreza , Prejuicio , Psicología , Política Pública , Calidad de Vida , Religión , Recursos Audiovisuales , Conducta Social , Condiciones Sociales , Deseabilidad Social , Predominio Social , Identificación Social , Factores Socioeconómicos , Estereotipo , Violencia , Conducta y Mecanismos de Conducta , Integración Escolar , Actitud , Etnicidad , Familia , Salud Mental , Colonialismo , Congresos como Asunto , Saneamiento Básico , Participación de la Comunidad , Vida , Conducta Cooperativa , Internet , Cultura , Terapias Espirituales , Autonomía Personal , Espiritualidad , Poblaciones Vulnerables , Población Negra , Agricultura , Educación , Ego , Acogimiento , Existencialismo , Racismo , Marginación Social , Migración Humana , Violencia Étnica , Esclavización , Condición Moral , Fragilidad , Supervivencia , Activismo Político , Construcción Social de la Identidad Étnica , Nación-Estado , Libertad , Índice de Vulnerabilidad Social , Solidaridad , Empoderamiento , Evolución Social , Factores Sociodemográficos , Racismo Sistemático , Minorías Étnicas y Raciales , Reestructuración Cognitiva , Vulnerabilidad Social , Ciudadanía , Diversidad, Equidad e Inclusión , Condiciones de Trabajo , Pueblo Africano , Practicantes de la Medicina Tradicional , Jerarquia Social , Historia , Fenómenos de Retorno al Lugar Habitual , Tareas del Hogar , Vivienda , Derechos Humanos , Individualidad , Acontecimientos que Cambian la Vida , Conducta de Masa
6.
Rio de Janeiro; s.n; 2023. 80 f p. tab.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1515887

RESUMEN

Este trabalho visou atender às exigências do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em regime de associação com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz e Universidade Federal Fluminense, a ser utilizado na dissertação de mestrado. Área de Concentração: Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva. A proposta do estudo se constituiu em realizar uma revisão integrativa sobre a acessibilidade de mulheres negras nos serviços de saúde e o impacto do racismo institucional nesta situação. E em seguida, a partir desta leitura, visamos trazer uma reflexão acerca dos alcances da Bioética da Proteção como um instrumento que nos permita compreender e propor soluções acerca destes processos. A pergunta de pesquisa se constituiu em indagar os aspectos sobre a acessibilidade de mulheres negras nos serviços de saúde encontrados em revisão integrativa. Quanto à metodologia, trata-se de uma revisão integrativa de literatura que seguiu seis etapas: seleção do tema e elaboração da pergunta norteadora; busca na literatura; coleta de dados; análise dos estudos incluídos; discussão do resultado e apresentação da revisão integrativa, os resultados relacionados à pesquisa, foram reunidos de maneira sistemática e ordenada. A pesquisa tem um recorte de 10 anos, idioma em português, texto completo. Resultados: destaca-se que a mulher negra tem menor acesso aos serviços de saúde, ou com baixa qualidade, sendo elas suscetíveis a maior vulnerabilidade e mais propensa a adoecer ou morrer, em decorrência do racismo institucional, sendo consequência do processo estrutural que ainda hoje produz desigualdades, fundamentado na cultura escravocrata. (AU)


This work aimed to meet the requirements of the Graduate Program in Bioethics, Applied Ethics and Collective Health, of the State University of Rio de Janeiro, in association with the Federal University of Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz Foundation and Fluminense, Federal University, to be used in the master's thesis. Area of Concentration: Bioethics, Applied Ethics and Collective Health. The purpose of the study was to carry out an integrative review on the accessibility of black women to perinatal health services and the impact of institutional racism in this situation. And then, from this reading, we aim to bring a reflection about the scope of Bioethics of Protection as an instrument that allows us to understand and propose solutions about these processes. The research question consisted of asking aspects about the accessibility of black women to health services found in an integrative review. As for the methodology, it is an integrative literature review that followed six steps: selection of the theme and elaboration of the guiding question; literature search; data collect; analysis of included studies; discussion of the result and presentation of the integrative review, the results related to the research, were gathered in a systematic and orderly manner. The research has a period of 10 years, language in Portuguese, full text. Results: it is highlighted that black women have less access to health services, or with low quality, being susceptible to greater vulnerability and more likely to become ill or die, as a result of institutional racism, being a consequence of the structural process that still exists today. Produces inequalities, based on the slave culture. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Bioética , Salud de la Mujer , Mujeres Embarazadas , Racismo Sistemático , Vulnerabilidad Social , Accesibilidad a los Servicios de Salud , Sistema Único de Salud , Brasil
7.
Textos contextos (Porto Alegre) ; 22(1): 42348, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1438501

RESUMEN

O presente artigo tem como objetivo geral demonstrar a importância da dimensão étnico-racial na área da habitação, enfatizando os fenômenos socioespaciais atuais, com foco na seletividade socioterritorial. Para tal, utiliza-se de ampla revisão de literatura fundamentada no materialismo histórico e dialético em Marx, bem como nas análises sobre território e espaço de Milton Santos. Assim, evidenciando as motivações deste recorte fazer-se fundamental na área a partir de um resgate histórico sobre a formação socioespacial do espaço urbano no Brasil, tornando notória a consequente seletividade socioterritorial existente nos dias atuais. A partir da contextualização histórica, as ocupações irregulares são tidas como um reflexo desta questão e as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) tornam-se um importante suporte na garantia de moradia adequada à população de baixa renda; porém, ainda um tanto ineficazes sem um olhar atento para quem são os usuários das políticas e serviços ali presentes. Ademais, se fomenta o debate sobre a dimensão étnico racial precisar estar presente desde a formação acadêmica, visto que atualmente o conteúdo referente à temática é escasso ou quase nulo


This article aims to demonstrate the importance of the ethnic-racial dimension in housing, emphasizing current socio-spatial phenomena, with a focus on socio-territorial selectivity. In order to do so, it makes use of an extensive literature review based on Marx's historical and dialectical materialism, as well as Milton Santos' analysis of territory and space. Thus, evidencing the motivations of this cut, making itself fundamental in the area from a historical review of the socio-spatial formation of urban space in Brazil, making evident the consequent socio-territorial selectivity existing today. From the historical context, irregular occupations are seen as a reflection of this issue and the Special Zones of Social Interest (ZEIS) become an important support in guaranteeing adequate housing for the low-income population; however, they are still somewhat ineffective without a careful look at who the users of the policies and services present there are. Furthermore, the debate on the racial ethnic dimension is fostered, it needs to be present since academic training, as currently the content related to the subject is scarce or almost nil


Asunto(s)
Humanos , Política Pública/tendencias , Área Urbana , Racismo Sistemático/tendencias , Segregación Residencial/tendencias , Factores Socioeconómicos , Brasil , Población Negra , Factores Raciales/tendencias , Ambiente en el Hogar
8.
Saúde Soc ; 32(2): e220400pt, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1450437

RESUMEN

Resumo No Brasil, os racismos são estruturais e estruturantes, pois estão enraizados nos arcabouços das sociedades, nas relações interpessoais e nas instituições, atravessando as ocupações significativas dos sujeitos e coletivos. Isto explica as disparidades em diversos setores da sociedade brasileira, notadamente na empregabilidade das pessoas negras, bem como nos seus modos de adoecer e morrer. Entendendo o papel que os racismos desempenham nas ocupações das pessoas negras, este estudo propõe sistematizar observações que nos permitam compreender o fenômeno da produção de injustiças, com base em relações racializadas e, eventualmente, sugerir formas de enfrentamento dessa realidade. Desta forma, discutimos como os racismos foram instaurados no Brasil, reunindo elementos para a compreensão da ocupação humana e seus condicionantes. Em seguida, refletimos sobre os conceitos de justiça e injustiça ocupacional, que evidenciam os processos ocupacionais vivenciados pelas pessoas negras. Considerando que na terapia ocupacional e na ciência ocupacional brasileira ainda são incipientes os estudos que relacionam racismos e ocupação, apontamos algumas estratégias para reorientar as práticas profissionais de terapeutas ocupacionais, de modo a torná-las proativas e transformadoras.


Abstract In Brazil, the many forms of racisms are structural and structuring, since they are rooted deep within society, in interpersonal relationships, and in institutions, traversing significant occupations of subjects and collectives. This explains the disparities in various sectors of Brazilian society, notably in the employability of Black people, as well as in their forms of getting sick and dying. In understanding the role that racisms play in the occupations of Black people, this study proposes to systematize observations that allow us to understand the phenomenon of the production of injustices based on racialized relations and, eventually, suggest ways to confront this reality. Thus, we discuss how racisms were established in Brazil, gathering elements for the understanding of human occupation and its conditioning factors. We then reflect on the concepts of occupational justice and injustice, which bring light to the occupational processes experienced by Black people. Considering that, in occupational therapy and in Brazilian occupational science, studies relating racisms and occupation are still incipient, we point out some strategies to reorient occupational therapists, practices to make them proactive and transformative.


Asunto(s)
Población Negra , Racismo/historia , Racismo Sistemático , Brasil
9.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e277147, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521418

RESUMEN

Resumo Este artigo é um desdobramento da tese de doutorado que trata das relações e processos de subjetivação entre equipes técnicas e famílias na rede de saúde mental. Neste contexto, o trabalho aborda forças conservadoras e possibilidades de resistência ao poder. O racismo está presente no cotidiano de pessoas que convivem com situações de sofrimento mental, mas poucas vezes esse marcador social é abordado nos serviços, caracterizando o silenciamento de experiências vividas. A metodologia utilizada foi a cartografia, incluindo pesquisa de campo, permitindo rastreamento de processos e considerando o posicionamento político de quem pesquisa, com orientação para práticas comprometidas com transformações sociais. A análise dos dados produzidos associa perspectiva interseccional sobre as demandas em saúde mental à esquizoanálise, buscando a construções de saída dos impasses entre familiares e equipes. Concluímos que sustentando indagações sobre modos de nos relacionar e revisitar nossa história, podemos construir práticas coletivas antirracistas na saúde mental.


Resumen Este artículo es fruto de una tesis doctoral que aborda las relaciones y los procesos de subjetivación entre los equipos técnicos y las familias en la red de salud mental. Aborda las fuerzas conservadoras y las posibilidades de resistencia al poder. El racismo está presente en el cotidiano de las personas que viven con sufrimiento mental, pero ese marcador social raramente es abordado en los servicios, caracterizando el silenciamiento de las experiencias vividas. La metodología utilizada fue la cartografía, incluyendo la investigación de campo, permitiendo rastrear procesos y teniendo en cuenta el posicionamiento político hacia prácticas comprometidas con la transformación social. El análisis de los datos asocia perspectiva interseccional de las demandas de salud mental con el esquizoanálisis, con búsquedas de salidas a los impasses entre familiares y equipos. Concluimos que apoyando preguntas sobre los modos de relacionarnos y revisitando nuestra historia, podemos construir prácticas colectivas antirracistas en salud mental.


Abstract This article is an offshoot of a doctoral thesis that deals with the relationships and processes of subjectivation between technical teams and families in the mental health network. In this context, it deals with conservative forces and possibilities of resistance to power. Racism is present in the daily lives of people who live with situations of mental suffering, but this social marker is rarely addressed in the services, characterizing the silencing of lived experiences. Cartography was the methodology used, including field research, which allows processes to be traced and takes into account the political positioning of the researcher towards practices committed to social transformation. The analysis of the data produced associates an intersectional perspective on mental health demands with schizoanalysis, seeking ways out of the impasse between family members and teams. We conclude that by supporting questions about ways of relating and revisiting our history, we can build anti-racist collective practices in mental health.


Asunto(s)
Familia , Salud Mental , Racismo , Racismo Sistemático/prevención & control , Servicios de Salud Mental
10.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e276753, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521416

RESUMEN

Resumo O presente artigo tem como objetivo discutir as contribuições teóricas de Virgínia Leone Bicudo e Neusa Santos Souza para o campo da Psicologia Social, bem como refletir sobre o modo como uma política de circulação dos conhecimentos científicos age de modo a resistir a essas contribuições. Metodologicamente, este artigo se orienta a partir de uma meta-análise qualitativa. Os resultados apontam que desnaturalizar a não-presença da população negra nos espaços de produção de conhecimento, trazer à tona suas produções intelectuais e, ainda, suas experiências enquanto sujeitos ativos da história, é urgente para a transformação desse cenário e, sobretudo, para uma democratização efetiva das universidades e do conhecimento. Por isso, conclui-se que as produções de Bicudo e Souza podem ser um recurso para se pensar sobre a emergência da construção de uma Psicologia Social Antirracista, rompendo com as matrizes colonialistas e as lógicas maniqueístas.


Resumen Este artículo tiene como objetivo discutir los aportes teóricos de Virgínia Leone Bicudo y Neusa Santos Souza al campo de la Psicología Social, así como reflexionar sobre cómo una política de circulación del conocimiento científico actúa para resistir a esos aportes. Metodológicamente, este artículo se guía por un metanálisis cualitativo. Los resultados indican que es urgente desnaturalizar la no presencia de la población negra en los espacios de producción de conocimiento, sacar a la luz sus producciones intelectuales y, también, sus experiencias como sujetos activos de la historia, para la transformación de este escenario y, sobre todo, a una democratización efectiva de las universidades y del conocimiento. Por lo tanto, se concluye que las producciones de Bicudo y Souza pueden ser un recurso para pensar el surgimiento de la construcción de una Psicología Social Antirracista, rompiendo con matrices colonialistas y las lógicas maniqueas.


Abstract This article aims to discuss the theoretical contributions of Virgínia Leone Bicudo and Neusa Santos Souza to the field of Social Psychology, as well as to reflect on how a certain scientific knowledge circulation policy acts in order to resist these contributions. Methodologically, this article is guided by a qualitative meta-analysis. The results indicate that it is urgent to denaturalize the non-presence of the black population in spaces of knowledge production, to bring to light their intellectual productions and, also, their experiences as active subjects of history, in order to transform this scenario and, above all, to an effective democratization of universities and knowledge. Therefore, it is concluded that Bicudo and Souza's productions can be a resource to think about the emergence of the construction of an Anti-racist Social Psychology, breaking with colonialist matrices and Manichean logic.


Asunto(s)
Universidades , Conocimiento , Racismo Sistemático , Psicología Social , Población Negra
11.
Barbarói ; (62): 217-240, jul.-dez. 2022.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1418752

RESUMEN

Esse artigo formaliza em conceitos e linhas de arguição articuladas sobre eventos do nosso cotidiano contemporâneo. Produzimos, por meio de uma narrativa-ficção, sobre os engendramentos existentes entre as lógicas do empreendedorismo, do crime e da religiosidade em seus atravessamentos pelos dispositivos necropolíticos-coloniais. A ficção operou tal análise com uma redução ao absurdo: colapsando as lógicas que buscam cindir o mundo entre "vagabundos" e "trabalhadores" ou "criminosos" e "cidadão de bem". O racismo estrutural e o estigma da periculosidade criam a figura do "vagabundo" como par oposto ao trabalhador, por uma sobreposição de camadas discursivas e imagéticas que criminaliza, encarcera e extermina juventudes negras periféricas em nome da manutenção dos privilégios da branquitude. O sistema penal brasileiro é racista e classista, perpetuando a lógica moderno-colonial que passa a fazer parte da elaboração das políticas de segurança pública. Questionamos essa racionalidade, compreendendo que o crime organizado não funciona fora da lógica neoliberal, da moral empreendedora e conservadora vigente. A redução ao absurdo nos ajuda a olhar de outra forma para as noções de culpa, mérito e para a própria noção de trabalho, levando-as aos seus limites, transgredindo as fronteiras jurídicas, para visibilizar que ambos comungam de uma rede de valores coloniais: agressividade competitiva, disciplina, obediência à hierarquia e elevação moral. Nesse paradoxo, entre a moral do crime organizado e da moralidade conservadora, visibilizamos elementos fundamentais da máquina de subjetivação do nosso tempo.(AU)


This article formalizes in articulate concepts and lines of argument about events in our contemporary everyday life. We have produced, through a narrative-fiction, about the existing engagements between the logics of entrepreneurship, crime, and religiosity in their intersections by necropolitical-colonial mechanisms. The fiction has performed this analysis with a reduction to the absurd: collapsing the logic that seeks to split the world between " tramps" and "workers" or " thugs" and "good citizens". The structural racism and the stigma of dangerousness create the figure of the " tramp" as an opposite pair to the worker, by an overlapping of discursive and imagetic layers that criminalizes, incarcerates, and exterminates suburban black youths in the name of the preservation of the privileges of whiteness. The criminal justice system in Brazil is racist and classist, perpetuating the modern-colonial approach that becomes part of the development of public security policies. We have questioned this rationality, understanding that organized crime does not function outside the neoliberal mindset, the entrepreneurial and conservative current morals. The reduction to absurd helps us to look in another way to the notions of guilt, merit and the concept of work, taking them to its limits, transgressing legal boundaries, to make visible that both share a network of colonial moral values: competitive aggressiveness, discipline, obedience to hierarchy and moral superiority. In this paradox, between the morality of the crime organized and conservational morality, we make visible fundamental elements of the machine of subjectivation of our time.(AU)


Este artículo se formaliza en conceptos y líneas argumentales articuladas sobre acontecimientos de nuestra vida cotidiana contemporánea. Producimos, a partir de una narración-ficción, acerca de los engendros existentes entre las lógicas del emprendimiento, el crimen y la religiosidad en sus entrecruzamientos por los aparatos de la necropolítica-colonial. La ficción operó ese análisis con una reducción al absurdo: desmoronando las lógicas que pretenden dividir el mundo entre " los vagos " y " los trabajadores " o " los criminales " y " los buenos ciudadanos ". El racismo estructural y el estigma de la peligrosidad crean la figura del "vago" como par opuesto al trabajador, a partir de una superposición de estratos discursivos e iconográficos que criminaliza, aprisiona y extermina a la juventud negra de la periferia en nombre del mantenimiento de los privilegios de la blancura.El sistema de justicia penal brasileño es racista y clasista, perpetuando la lógica moderno-colonial que se integra en la elaboración de las políticas de seguridad publica. Nosotros cuestionamos esta racionalidad, comprendiendo que el crimen organizado no funciona al margen de la lógica del neoliberalismo, de la moral empresarial y conservadora vigente. La reducción al absurdo nos ayuda a mirar de otra manera las nociones de culpa, mérito y la propia noción de trabajo, llevándolas a sus límites, transgrediendo las fronteras legales, para hacer visible que ambas comparten una trama de valores coloniales: agresividad competitiva, disciplina, obediencia a la jerarquía y elevación moral. En esta paradoja, entre la moral del crimen organizado y la moral conservadora, se hacen visibles elementos fundamentales de la máquina de subjetivación de nuestro tiempo.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Prisiones , Religión , Trabajo , Emprendimiento , Sistema de Justicia , Racismo Sistemático , Crimen , Capitalismo
12.
Rev. psicol. (Fortaleza, Online) ; 13(2): 80-90, jul./dez. 2022.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1378968

RESUMEN

Situando o campo onto-epistemológico do espaço universitário, este texto volta-se para a contestação da produção de conhecimento científico e, com isso, possibilitar marcar o não-marcado (privilégio do saber) e citar sobre o mal falado (racismo). Para isso, situa-se que a entrada na universidade de sujeitos historicamente construídos como objetos científicos acarreta tensões através da exposição de um curioso silenciamento acerca da produção da ficção de neutralidade de um certo tipo de sujeito-sistema (homem, branco, cis, hétero). Neste escrito, ocorre a marcação da localização da autoria (negra, homem, cis, gay) como uma estratégia de produção de autonomia, do negro falar sobre si, marcando a trajetória como parte do fazer ciência - não como novidade e, sim, como uma re-inauguração anti-racista. Com o objetivo de tentar responder "Quem pode falar?" (KILOMBA, 2019, p. 33), organiza-se a partir daqui uma "contação de histórias" biográfica e coletiva sobre os atravessamentos de uma formação racista para pessoas negras, a qual pretende se ater sobre as tensões, os racismos e as negociações das questões raciais na área da Psicologia.


Situating the onto-epistemological field of the university space, this text turns to the contestation of the production of scientific knowledge and, thus, making it possible to mark the unmarked (privilege of knowledge) and to quote about the amiss spoken (racism). It is situated, the entry into the university of an object historically constructed to produce through the exposition of a strange silencing about the fiction of a type of neutrality of a system (man, white cis, hetero) ). In this writing, the location of authorship (black, male, cis, gay) is marked as a strategy for the production of autonomy, for black people to talk about themselves, marking the trajectory as part of doing science - not as a novelty, but as an anti-racist re-inauguration. With the aim of trying to answer "Who can speak?" (KILOMBA, 2019, p. 33), it organizes itself into a biographical and collective "storytelling" about the crossings of a racist formation for black people, which intends to focus on tensions, racisms and the negotiations of issues races in the field of Psychology


Asunto(s)
Racismo Sistemático , Psicología Social , Racismo
13.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 54f p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1532195

RESUMEN

A população brasileira é formada por indivíduos de diversas origens, conceitos, múltiplas experiências e culturas. Se por um lado isso se traduz em um povo miscigenado e plural, por outro traz em seu conteúdo as dolorosas ações e marcas do racismo, considerando toda a trajetória dos não-brancos desde a formação desse território enquanto nação. Essa atitude discriminatória, que tanto fere aquele que sofre seu efeito direto, precisa ser amplamente discutido, em todos os espaços, sejam eles de conhecimento, de escuta, de gestão. Esse estudo se propõe a ampliar a discussão sobre a questão do racismo que é praticado nas instituições públicas vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), tomando como base o acolhimento de manifestações de ouvidoria e sua prática diária. A proposição se faz necessária como forma de compreender quais os possíveis entraves para essa escuta, e de que forma esse atendimento de ouvidoria poderá auxiliar o gestor público a promover mudanças substanciais e consistentes no enfrentamento da questão do racismo institucional no SUS, permeado desde sempre pelo racismo estrutural que nos cerca. (AU)


The Brazilian population is made up of individuals from different origins, concepts, multiple experiences and cultures. If, on the one hand, this translates into a mixed and plural people, on the other hand, it brings in its content the painful actions and marks of racism, considering the entire trajectory of non-whites since the formation of this territory as a nation. This discriminatory attitude, which so hurts those who suffer its direct effect, needs to be widely discussed, in all spaces, be they knowledge, listening, management. This study aims to broaden the discussion on the issue of racism that is practiced in public institutions linked to the Unified Health System (SUS), based on the reception of ombudsman manifestations and their daily practice. The proposition is necessary as a way to understand what are the possible obstacles to this listening, and how this ombudsman service can help the public manager to promote substantial and consistent changes in facing the issue of institutional racism in the SUS, permeated since always by the structural racism that surrounds us. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Sistema Único de Salud , Gestión en Salud , Racismo , Racismo Sistemático , Defensa del Paciente , Brasil , Discriminación Social
14.
Psicol. ciênc. prof ; 42(spe): e264143, 2022.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1386988

RESUMEN

Pode a clínica psicológica escutar as subjetividades periféricas? A partir dessa problematização, o presente estudo teórico se propõe a pensar a relação entre clínicas psicológicas e subjetividades periféricas, aquelas vidas que estão afastadas dos diversos centros: políticos, sociais, econômicos, étnico-raciais, de gênero e sexualidades etc. Marcadas por relações de exclusão, opressões e precarizações, as subjetividades periféricas são vistas como produtos de processos de colonização que se atualizam em estratégias mais sofisticadas, investindo além do corpo biológico e alcançando os processos de subjetivação em suas múltiplas faces. Ao mesmo tempo, também são vistas como sujeitas, cujos processos de dessubjetivação dessa produção de território existencial terrificante expressam linhas de resistência crítica e inventiva que contornam um espaço fora do centro não como lugar de sujeição, mas de politização do corpo e afirmação da vida. O estudo aponta para a irrupção da fixidez teórico-metodológica e aposta na invenção de uma clínica que pensa a partir de onde os pés pisam, e da experimentação dos contextos e das vidas que se propõe cuidar, produzindo uma dupla tarefa de descolonização: da psicologia clínica ainda carregada de discursos e práticas colonizantes e das subjetividades que são produtoras e produtos de processos de opressão e exclusão.(AU)


Can psychological clinic listen to peripheral subjectivities? From this problematic, this theoretical study reflects on the relationship between psychological clinics and peripheral subjectivities-lives that are removed from the various centers: political, social, economic, racial-ethnic, gender and sexualities, etc. Marked by exclusion, oppression, and precariousness, peripheral subjectivities are seen as products of colonization processes that are reiterated by more sophisticated strategies, going beyond the biological body and reaching the subjectivation processes in its multiple facets. Simultaneously, they are seen as subjects, whose desubjectivation processes of this terrifying existential territory production express critical and inventive resistances that outline a peri-space not as a place of subjection, but of politicization of the body and affirmation of life. The study argues in favor of dismantling theoretical-methodological fixity and inventing a clinic rooted on experimentation of the contexts and lives it proposes to care for, engendering a double decolonization: of clinical psychology still laden with colonizing discourses and practices and of subjectivities that produce and are products of oppression and exclusion.(AU)


¿Puede la clínica psicológica escuchar las subjetividades periféricas? Desde esta problematización, este estudio se propone pensar la relación entre clínicas psicológicas y subjetividades periféricas, aquellas vidas que están apartadas de todos los centros: políticos, sociales, económicos, étnico-raciales, de género y sexualidades, etc. Marcadas por relaciones de exclusión, opresiones, precarizaciones, estas subjetividades periféricas son producto de los procesos de colonización que se actualizan en estrategias más sofisticadas que, más allá del cuerpo biológico, invisten en los procesos de subjetivación y sus múltiplos rostros. Al mismo tiempo, son agentes cuyos procesos de subjetivación de esta producción de territorio existencial petrificante exprimen líneas de resistencia crítica e inventiva que contornan el margen del centro no como espacio de sujeción, sino como espacio de politización del cuerpo y afirmación de la vida. El estudio realizado apunta a la necesidad de ruptura con los aportes teórico-metodológicos rígidos y apuesta en la invención de una clínica que piensa desde su fundamentación, y de la experimentación de los contextos y vidas que buscan cuidar, lo que produce una doble tarea de descolonización: de la psicología clínica aún marcada por las prácticas de colonialidad y de las subjetividades que son productoras y producto de los procesos de opresión y exclusión.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Psicología Clínica , Áreas de Pobreza , Colonialismo , Propiedad , Psicología , Política Pública , Aislamiento Social , Problemas Sociales , Factores Socioeconómicos , Diversidad Cultural , Sexualidad , Proyectos de Inversión Social , Ética , Racismo , Etnocentrismo , Opresión Social , Privilegio Social , Respeto , Evitación de Información , Racismo Sistemático
15.
Textos contextos (Porto Alegre) ; 21(1): 42847, 2022.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1390831

RESUMEN

O feminicídio é um crime de gênero que pode ocorrer tanto no âmbito privado como no público, em diversos contextos societários, e a motivação se dá pelo desprezo à mulher, ou seja, é um crime misógino. Os autores do crime, em sua maioria, são do gênero masculino e possuem algum tipo de laço afetivo, consanguíneo ou não com a vítima. Tanto no Brasil como no México, há uma tendência de morrerem/serem assassinadas um tipo específico de raça/etnia/cor de pele por feminicídio. No Brasil, conforme o Atlas da Violência de 2020, 68% das que são assassinadas por feminicídio são mulheres negras e, no México, 59% das mulheres que sofrem de feminicídio são indígenas (INEGI, 2015). Nesse sentido, o artigo trata da falta de atenção do Estado em ambos os países para essas mulheres que padecem mais, pois as instituições públicas são omissas em protegê-las, ou seja, há a ausência de políticas públicas específicas, configurando-se como uma ação necropolítica em que o Estado autoriza quais corpos podem ser assassinados: os corpos das mulheres negras e das mulheres indígenas. Deste modo, o método utilizado é o materialismo-histórico dialético a partir de uma revisão bibliográfica para fazer as leituras da conformação sócio-histórica dos países e através da perspectiva de colonialidade, neocolonialidade, decolonialidade, associando-as a outros elementos fundantes, como a interseccionalidade, a fim de correlacionar a incidência de feminicídio de mulheres negras e a sua negligência no Brasil, e, no México, em relação às mulheres indígenas, buscando as causas de tal ausência de políticas públicas na formação histórica de cada país, bem como tratando aqui daquelas que não se encontram nos dados estatísticos em ambos os países, em que, neste trabalho, tal situação foi chamada de ponto cego


Femicide is a gender crime that can occur both in the private and public spheres, in different societal contexts, and the motivation is given by contempt for women, that is, it is a misogynistic crime. The perpetrators of the crime, for the most part, are male and have some kind of affective bond, consanguineous or not. In both Brazil and Mexico, there is a tendency for a specific type of race/ethnicity/skin color to be killed/murdered by femicide. In Brazil, according to the 2020 Atlas of Violence, 68% of those killed by femicide are black women, and in Mexico, 59% of women who suffer femicide are indigenous (INEGI, 2015). In this sense, the article deals with the lack of State attention in both countries for these women who suffer the most, as they fail to protect them, that is, there is a lack of specific public policies, configuring itself as a necropolitical action in that the State authorizes which bodies can be murdered: the bodies of black women and indigenous women. In this sense, the method used is the dialectical historical-materialism from a bibliographic review to make the readings of the socio-historical conformation of the countries and through the perspective of coloniality, neocoloniality, decoloniality, associating them with other founding elements such as intersectionality in order to correlate the incidence of femicide of black women and its negligence in Brazil, and, in Mexico, in relation to indigenous women, seeking the causes of such absence of public policies in the historical formation of each country, as well as dealing here with those that do not are found in the statistical data in both countries, where, in this work, this situation was called a "blind spot"


Asunto(s)
Política Pública , Violencia contra la Mujer , Identidad de Género , Pigmentación de la Piel , Sexismo , Racismo Sistemático
16.
Interface (Botucatu, Online) ; 25: e200824, 2021. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1279228

RESUMEN

A maternidade invoca extrema complexidade. Este artigo discute a experiência com o racismo internalizado, interpessoal e institucional que configura a vida de mães negras no processo de cuidar de seus filhos negros pelo Mapeamento Corporal Narrado, metodologia visual originada na África do Sul. A história de Gabriela, 31, mãe de duas crianças, revelou dois eixos temáticos: 1. A experiência de ser mulher negra, no cotidiano; e 2. Ser mãe negra, em termos práticos. O mapeamento corporal oportunizou um processo inédito de reflexão sobre a vida e o tornar-se negra para Gabriela. O estudo identificou desafios no exercício cotidiano de educar crianças em um país com práticas racistas, como o Brasil, revelando estratégias que buscam combater o impacto do imaginário social que inferioriza o povo negro. (AU)


Maternity invokes extreme complexity. This article discusses the experiences of internalized, interpersonal and institutional racism that shape the lives of black mothers in the process of caring for their black children using Body-Map Storytelling, a methodology developed in South Africa. The story told by Gabriela, aged 31, mother of two children, revealed two core themes: 1. The everyday experience of being a black woman; 2. Being a black mother, in practical terms. Body mapping provided Gabriela with an unprecedented opportunity to reflect on life and becoming black. The study identified a number of challenges in the daily exercise of educating children in a country with racist practices like Brazil, revealing strategies that seek to combat the impact of a social imaginary that inferiorizes black people. (AU)


La maternidad invoca una complejidad extrema. Este artículo discute la experiencia con el racismo internalizado, interpersonal e institucional que configura la vida de madres negras en el proceso de cuidar de sus hijos negros por medio del Mapeo Corporal Narrado, metodología visual con origen en Sudáfrica. La historia de Gabriela, 31 años, madre de dos niños, reveló dos ejes temáticos: 1. La experiencia de ser mujer negra en el cotidiano; y 2. Ser madre negra en términos prácticos. El mapeo corporal brindó un proceso inédito de reflexión sobre la vida y el convertirse en negra para Gabriela. El estudio identificó desafíos en el ejercicio cotidiano de educar a niños en un país con prácticas racistas, como Brasil, revelando estrategias que buscan combatir el impacto del imaginario social que inferioriza al pueblo negro. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Responsabilidad Parental/psicología , Negro o Afroamericano , Racismo Sistemático , Relaciones Madre-Hijo/psicología , Arte , Brasil , Racismo
18.
São Paulo; SMS; jul. 2020. 59 p. graf, tab.(Boletim CEInfo Análise, XV, 18).
Monografía en Portugués | LILACS, ColecionaSUS, SMS-SP, CEINFO-Producao, SMS-SP | ID: biblio-1433828

RESUMEN

A desigualdade social é um tema latente em nosso país, visto sua história de ex-colônia e de quase quatro séculos de escravização de pessoas negras. Nos últimos anos houve avanços na implementação de políticas públicas voltadas para a saúde da população negra, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida desse grupo. Este boletim tem como objetivo fornecer subsídios para monitorar e avaliar essas políticas, para tanto serão apresentadas informações desagregadas por raça/cor. A população negra corresponde a 37% da população do Município de São Paulo (MSP), contudo tem 60,3% dos beneficiários do programa Bolsa Família. Entre 2012 a 2018 houve aumento da proporção de nascidos vivos de mães pretas e pardas, com maior proporção de mães adolescentes ­ 13,3% em relação às brancas ­ 7,8%; o início tardio do pré-natal e o acompanhamento insuficiente também é mais frequente em mulheres negras e indígenas. A população negra tem a maior proporção de casos de HIV notificados ­ 47,2%, risco relativo 2,5 vezes maior de ter Aids; corresponde a 54,9% dos casos de Sífilis Adquirida; teve aumento da incidência de Tuberculose, com maior risco relativo de adquirir a doença em relação aos brancos. Quanto ao estado nutricional, crianças negras apresentaram maior prevalência de excesso de peso e déficit de altura, em comparação as brancas. Os trabalhadores negros representam 37% dos ocupados, mas são vítimas de metade dos acidentes notificados ­ 51,4%. Em relação as doenças crônicas não transmissíveis, a mortalidade na população preta é maior por Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Melittus e Doença Cerebrovascular, tanto em menores como em maiores de 60 anos. A mortalidade por Câncer de Mama e de Colo Uterino se concentra acima dos 50 anos e mulheres pretas estão em primeiro lugar, seguidas das brancas. A violência acomete prioritariamente jovens negros de 15 a 29 anos, que representam 68,8% dos óbitos por Intervenção Legal nessa faixa etária. A mortalidade precoce, antes dos 65 anos de idade, ocorre muito mais no sexo masculino e na população negra. Apesar das políticas instituídas com olhar para a saúde da população negra, as iniquidades ainda estão presentes e os indicadores permitem visualizar essas vulnerabilidades. Fica o desafio de ampliar de fato o acesso aos serviços, diminuira as desigualdades a fim de melhorar a saúde da população negra


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Embarazo , Adolescente , Población Negra/estadística & datos numéricos , Distribución por Etnia , Monitoreo de las Desigualdades en Salud , Racismo Sistemático , Política de Salud , Tuberculosis/epidemiología , Violencia/estadística & datos numéricos , Sífilis/epidemiología , Estado Nutricional , Prevalencia , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida/epidemiología , Nacimiento Vivo/epidemiología , Enfermedades no Transmisibles/epidemiología
19.
Rio de Janeiro; Unifeso; 03/03/2020. 15 p.
Monografía en Portugués | LILACS, SES-RJ | ID: biblio-1425937

RESUMEN

Do mesmo modo que o mito da democracia racial esteve ancorado em uma determinada tradição do pensamento social brasileiro, a insurgência contra o racismo também se ancora sobre o trabalho de inúmeros pesquisadores. São vozes que de certa forma têm oferecido subsídios teóricos para os movimentos sociais melhor pressionarem o Estado no sentido do encaminhamento de soluções para o referido problema. Ainda que sob diversas perspectivas teóricas, que por sua vez implicam em encaminhamentos diversos, essas pesquisas têm permitido visualizar os conflitos que envolvem as raças/etnias no Brasil. São trabalhos que possibilitam pensar as relações raciais sob o crivo dos direitos humanos, apontando para os grandes diferenciais entre brancos e negros no tocante ao usufruto de direitos, do mais fundamental direito à vida aos mais diversos direitos sociais. São, então, tematizadas as questões da exclusão social e da vulnerabilidade dos negros, entendidas como desafios para compreensão do Estado brasileiro como um Estado democrático de direitos.


Asunto(s)
Sexismo , Discriminación Social , Racismo Sistemático , Política de Salud , Factores Socioeconómicos , Etnicidad , Feminismo
20.
Psicol. soc. (Online) ; 32: e020017, 2020.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135915

RESUMEN

Resumo Com a declaração da OMS de uma pandemia do novo coronavírus, novos hábitos e medidas de segurança sanitária passaram a ser elaboradas e adotadas a fim de conter o rápido contágio. No entanto, as medidas estipuladas, concebidas a partir da lógica ocidental, protegem um ser humano abstrato, desconsiderando as multiplicidades que nos diferenciam, em especial nos países do Sul Global. Neste artigo serão analisadas as articulações entre uma medida específica - o uso de máscaras para proteção da contaminação - e corpos singulares, de uma parcela da população exposta a diversas vulnerabilidades sociais e marcada pela desigualdade racial que agrava a necessidade de proteção na pandemia. As máscaras junto aos corpos de homens negros, podem produzir mais vulnerabilidade, medo e morte. Efeitos diferentes da proteção pretendida, tendo em vista o regime necropolítico associado ao acúmulo de desigualdades e racismo, marcas estruturais características da colonialidade experienciada em cidades como o Rio de Janeiro.


Resumen Con la declaración de la OMS de una nueva pandemia de Coronavirus, se comenzaron a desarrollar y adoptar nuevos hábitos y medidas de seguridad sanitaria para contener el rápido contagio. Sin embargo, las medidas estipuladas, concebidas con base en la lógica occidental, protegen a un ser humano abstracto, sin tener en cuenta las multiplicidades que nos diferencian, especialmente en los países del Sur Global. En este artículo, se analizarán los vínculos entre una medida específica (el uso de máscaras para proteger contra la contaminación) y los cuerpos singulares de una porción de la población expuesta a diversas vulnerabilidades sociales y marcada por la desigualdad racial que agrava la necesidad de protección en la pandemia. Las máscaras junto a los cuerpos de los hombres negros pueden producir más vulnerabilidad, miedo y muerte. Diferentes efectos de la protección pretendida, ante el régimen necropolítico asociado a la acumulación de desigualdades y racismo, marcas estructurales propias de la colonialidad vivida en ciudades como Río de Janeiro.


Abstract Since WHO's statement of a pandemic of the new coronavirus, new habits and health security methods have been developed and adopted in order to contain the contagion spread. However, the stipulated methods are mainly conceived from a Western logic. They protect an abstract human being, disregarding the multiplicities that differentiate us, especially in the countries of the Global South. This paper analyzed the articulations between a specific method - the use of masks to protect against contamination - and singular bodies of part of the population that are exposed to different social vulnerabilities and marked by racial inequality. The masks that partially cover the face, when coupled with the bodies of black people, produce vulnerability, fear and death. These are different effects from the intended protection by the use of masks, owing to the necropolitical regime associated with the accumulation of inequalities and racism, structural conditions that are characteristics of the coloniality experienced in cities such as Rio de Janeiro.


Asunto(s)
Coronavirus , Población Negra , Pandemias , Racismo , Máscaras , Miedo , Apariencia Física/etnología , Racismo Sistemático/psicología , Vulnerabilidad Social
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA